Blog - Segurança Da Informação Também é Para Pmes


17/06/2021

Segurança da informação também é para PMEs

Cibersegurança: um dos ramos da Segurança da Informação que atua com ações, ferramentas e soluções para mitigar ataques cibernéticos e proteger as informações das empresas.

Apesar de ter ganhado mais visibilidade nos últimos anos, há tempos ela mostra-se como uma necessidade  orgânica, ligada à sobrevivência das empresas. Há alguns anos, a maneira mais comum de se arquivar as informações, era por meio de salas de arquivos, em pastas e caixas.

No cenário atual, onde quase tudo é digital, soa até estranho lembrarmo-nos dessa época, não é mesmo?

É claro que algumas organizações ainda permanecem armazenando seus arquivos e documentos de maneira física, porém, os servidores e a internet tornaram-se o meio mais utilizado para as empresas manterem suas informações.

Entretanto, dentro desse cenário, surge a preocupação com a cibersegurança. Como manter a integridade das empresas e proteger os dados e informações das mesmas? E as PMEs? Também precisam se preocupar com os riscos e ataques hackers?

Nest post, você vai descobrir que cibersegurança é também para as PMEs. Serão discutidos os seguintes pontos:

  • A evolução da Cibersegurança
  • Ataques Cibernéticos: as PMEs estão na mira!
  • Cibersegurança para PMEs:
  • Por onde começar?
  • Proteção descomplicada

A evolução da Cibersegurança

Quando tratamos sobre cibersegurança, não nos referimos à uma inovação dos nossos dias. Como veremos a seguir, o conceito de proteção às informações, de prevenção às violações e danos aos dados, é uma preocupação antiga.

História da Segurança

No ano de 1845, um ano depois da invenção do telégrafo, foi elaborado um código de encriptação para manter secretas as mensagens transmitidas.

Já em 1977, um problema de segurança levou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos a apresentar um plano sistemático, dando origem ao "DoD Computer Security Initiative", que resultou na criação de um centro de pesquisas para avaliar a segurança das soluções disponibilizadas.

A construção do centro gerou a necessidade de a criação de um conjunto de regras a serem utilizadas no processo de avaliação. O conjunto de regras ficou conhecido informalmente como "The Orange Book". Iniciado no ano de 1978,  foi publicado no dia 26 de dezembro de 1985.

Em 1986, foi elaborada a primeira legislação que tipifica crimes de computador - Computer Fraud and Abuse Act. Essa Lei é utilizada até hoje para penalizar crimes cibernéticos nos EUA.

A criação da legislação foi essencial, visto que no mesmo ano surgiu o Brain, o primeiro vírus de computador, que agia no setor boot. Posteriormente, novos vírus foram sendo desenvolvidos e hackers criminosos ganhando cada vez mais força.

Mas foi no dia onze de setembro de 2001, que uma tragédia causou mudanças grandiosas no universo da tecnologia. Os atentados terroristas realizados pela Al-Qaeda contra as Torres Gêmeas e contra o Pentágono mudaram para sempre o conceito de Segurança da Informação.

Consequências como a crise econômica global, retração dos investimentos, aumento no terrorismo e criminalidade, exigiram mais segurança no dia a dia das organizações, visando a continuidade dos negócios.

Dentro deste cenário, novos tipos de malwares foram criados, novas estratégias sendo adotadas e, consequentemente, o mundo do cibercrime passou a ser mais lucrativo e atrativo do que nunca.

Diante disso, novas ferramentas e meios de prevenir esses ataques se tornaram essenciais para o universo da tecnologia. Assim, o caminho para a cibersegurança foi se desenvolvendo diante deste cenário cada vez tecnológico, interligado e acelerado.

Ataques Cibernéticos: as PMEs estão na mira!

Ao olhar as manchetes e principais veículos de mídias, muitos podem ter a ilusão de que só as grandes corporações estão na mira dos cibercriminosos. Afinal, são essas organizações que possuem um robusto banco de dados, grande faturamento e peso no mercado, certo?

Na verdade, não. As pequenas e médias empresas têm se tornado foco dos criminosos cibernéticos; porque geralmente negligenciam a implementação de medidas de segurança. Além disso, o baixo orçamento e inexperiência frente as soluções mais robustas do mercado, geram essa postura vulnerável.

Esta realidade é preocupante e precisa ser considerada, tanto pelos donos das PMEs, quanto pelos prestadores de serviços (os MSPs) e soluções de segurança. Isso porque, as PMEs representam uma parcela significativa no mercado.

Segundo os dados de 2019 do Sebrae, os pequenos negócios respondem por 30% Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Por ocupar um bom espaço no mercado e, garantir trabalho para milhões de pessoas em nosso país, é muito importante que as pequenas e médias entendam como a cibersegurança pode impactar na reputação, faturamento e sobrevivência de seus negócios.

Algumas outras razões para as PMEs estarem na mira dos ataques:

  • Desconhecimento do valor de seus dados;
  • A cibersegurança é vista como um gasto e não como investimento;
  • Redes e sistemas desprotegidos.

Todas essas razões levantam um questionamento:

A cibersegurança pode ser acessível para as pequenas e médias empresas?

A resposta é sim!

Cibersegurança para PMEs:

Por onde começar?

Dos fatores que impedem as PMEs de buscarem investir em cibersegurança, dois são determinantes: falta de recursos e inexperiência para lidar com as soluções complexas. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a cibersegurança não precisa ser algo extremamente complexo e inviável às empresas de menor porte.

Veja por onde começar a melhorar a segurança para pequenas e médias empresas:

Conheça seus ativos e determine as permissões de acesso

Um dos grandes erros é desconhecer os tipos de informações manipulados pela empresa, o valor que elas possuem, e, consequentemente os prejuízos causados por um ataque a essas informações.

Portanto, antes de pensar nas soluções e ações de segurança, crie uma lista dos tipos de dados e informações manipulados pela sua empresa, seus ativos.

Dentro disso, você deve estabelecer os grupos e determinar o grau de importância deles. Com isso em mãos, você deverá definir as permissões de acesso, ou seja, quem e quais tipos de dados e informações serão acessados.

Estabeleça os riscos e as necessidades do negócio

Cada empresa apresenta suas necessidades, correspondentes ao setor e outros pontos específicos de cada negócio.

Portanto, é fundamental mapear os riscos, conhecendo as necessidades de demanda da empresa. Isso pode ser feito através de um teste de vulnerabilidades, possibilitando a compreensão dos riscos e necessidades do negócio.

Esta etapa vai facilitar a tomada de decisão sobre as soluções utilizadas para promover a cibersegurança na empresa.

Pesquise soluções acessíveis

Como a cibersegurança tornou-se uma peça fundamental para as empresas, existem hoje muitas soluções acessíveis no mercado.

Mais do que isso, existem empresas especialistas em cibersegurança para pequenas e médias empresas, apresentando soluções que cabem no orçamento e atendem as necessidades de suas demandas.

Dentro dessas empresas temos as MSPs, ou seja, prestadores de serviços de TI, que fornecem as ferramentas e ações necessárias, com especialistas no assunto.

Essa alternativa além de garantir segurança, pode promover uma postura mais estratégica nas organizações, agregando valor e ajudando no crescimento do negócio. 

Proteção descomplicada

A Vertic é uma empresa especializada em infraestrutura de TI e cibersegurança é parte integral dos serviços que prestamos. Temos um leque de opções para proteger sua empresa que cabe dentro do seu orçamento. Trabalhamos para que a segurança cibernética seja realidade cada vez mais comum e forte para as pequenas e médias empresas. Entre em contato com nossos analistas para saber mais sobre a solução de proteção mais indicada para sua empresa. 

Conclusão

Diante de todas essas informações torna-se evidente que a cibersegurança é essencial para as PMEs. E ao contrário do que muitos acreditam, ela está cada vez mais acessível para cuidar e proteger as empresas de diversos tamanhos e setores.